Muitas pessoas falam enquanto dormem sem nem perceber. Algumas só descobrem esse comportamento quando alguém comenta no dia seguinte. Apesar de parecer algo inofensivo ou até engraçado, especialistas destacam que o fenômeno, chamado sonilóquio, pode estar relacionado a problemas de saúde e merece atenção. Vamos explorar as causas e os cuidados que você deve tomar!
O que é o sonilóquio e por que acontece?
O sonilóquio ocorre em qualquer fase do sono e acontece quando o cérebro mantém um nível parcial de atividade, permitindo que palavras ou frases sejam ditas sem a pessoa estar ciente. Esse comportamento pode ser desencadeado por fatores como:
- Estresse e ansiedade: O excesso de preocupações pode “agitar” o cérebro mesmo durante o sono.
- Privação de sono: Dormir mal ou pouco aumenta a chance de episódios.
- Febre: Quando o corpo está lutando contra infecções, o cérebro pode agir de forma imprevisível.
Apesar de geralmente ser inofensivo, o sonilóquio pode indicar distúrbios mais graves se for frequente e vier acompanhado de sintomas como pesadelos intensos, movimentos involuntários ou sonambulismo. Nesse caso, é essencial buscar ajuda médica.
Está relacionado a distúrbios do sono ou doenças?
Sim, falar dormindo pode estar ligado a condições mais sérias. Estudos mostram que:
- Pessoas com doença de Parkinson ou outros distúrbios neurológicos podem apresentar o sonilóquio como um sintoma inicial.
- Apneia do sono, que interrompe a respiração e reduz a qualidade do sono, também é uma das causas potenciais. O corpo tenta compensar esses problemas ativando diferentes áreas cerebrais, levando às falas noturnas.
Se sintomas como ronco intenso, cansaço exagerado durante o dia ou sono agitado persistirem, procure um médico para avaliação e diagnóstico.
Como identificar e tratar?
Se o sonilóquio está impactando você ou preocupando quem dorme ao seu lado, algumas estratégias podem ajudar:
- Estabeleça uma rotina de sono saudável: Dormir no mesmo horário diariamente ajuda o corpo a criar ciclos mais equilibrados.
- Reduza fatores de estresse: Pratique meditação, yoga ou atividades relaxantes antes de dormir.
- Evite cafeína e eletrônicos: Esses hábitos estimulam o cérebro e podem dificultar o relaxamento noturno.
Se os episódios persistirem, um especialista pode indicar exames como a polissonografia, que analisa o comportamento do corpo durante o sono. Dependendo do diagnóstico, tratamentos como mudanças no estilo de vida, terapia cognitivo-comportamental ou o uso de aparelhos específicos podem ser recomendados.
Falar durante o sono pode ser algo simples e sem importância, mas, em alguns casos, é um sinal de alerta para condições que comprometem a saúde do sono. Fique atento à frequência e aos sintomas associados para garantir noites tranquilas e restauradoras!