Após nove dias de busca e incertezas, o caso do menino de 2 anos desaparecido em São José, na Grande Florianópolis, finalmente teve um desfecho. A criança foi localizada nesta segunda-feira, em São Paulo, sob os cuidados do Conselho Tutelar. A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de São José confirmou a informação, que rapidamente mobilizou a atenção nacional.
Uma Operação Conjunta: Polícia e SOS Desaparecidos
A descoberta só foi possível graças ao trabalho integrado entre a Polícia Civil e Militar de Santa Catarina, em conjunto com o grupo SOS Desaparecidos. As autoridades já estão coordenando todos os trâmites necessários para garantir o retorno do menino ao estado de origem, previsto para ocorrer nesta terça-feira.
Além disso, a mãe da criança, internada na UTI desde o início do desaparecimento, recebeu alta nesta segunda-feira e deverá prestar depoimento à delegada Sandra Mara, responsável pela investigação.
O Início do Mistério: Uma Série de Eventos Estranhos
O caso ganhou proporções inquietantes quando a avó do menino registrou o desaparecimento na última sexta-feira (5). Segundo relatos, a última vez que viu o neto foi no dia 30 de abril. Na ocasião, a mãe informou que levaria o menino para comer pizza na casa de uma amiga, mas os planos foram interrompidos após ela passar mal e ser socorrida por familiares. Desde então, a mãe não conseguiu dar informações precisas sobre o paradeiro do filho.
A polícia iniciou as buscas imediatamente após o boletim de ocorrência, ouvindo familiares, amigos e testemunhas. Diligências se estenderam até tarde da noite, na tentativa de localizar a criança.
Investigações Ampliadas: Quebra de Sigilos e Mandados de Busca
No sábado (6), as autoridades intensificaram as buscas cumprindo mandados em locais relacionados ao caso. Sem sucesso inicial, medidas cautelares, como a quebra de sigilo telefônico e a solicitação de informações de aplicativos de transporte, foram adotadas. Cada detalhe levantado se tornou crucial para as investigações.
A delegada Sandra Mara destacou que todas as hipóteses estavam sendo levadas em consideração: sequestro, subtração e até entrega voluntária. “Praticamente, a pessoa que tem as informações é a mãe. Agora que ela teve alta da UTI, vamos ouvi-la para esclarecer os fatos”, afirmou.
Garantindo o Sigilo e a Segurança da Criança
Por respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o nome e a imagem do menino não foram divulgados. A prioridade das autoridades permanece sendo a segurança da criança e o fechamento do caso com total transparência.