O que deveria ser mais uma noite de rotina para os serviços de emergência em Curitibanos, município do interior catarinense, se transformou em um dos episódios mais marcantes — e devastadores — da vida do sargento Adriano Roberto Kieski, do Corpo de Bombeiros.
Ao chegar ao local de um atropelamento, ele se deparou com uma cena impensável: uma das vítimas era ninguém menos que sua esposa, a cabo da Polícia Militar Kelly Rodrigues, de 39 anos.
O chamado atendido por Adriano relatava um atropelamento com vítimas gravemente feridas.
O que ele jamais esperava era encontrar sua companheira de vida e de profissão inconsciente, após ter arriscado a própria vida em um ato de coragem que custaria caro.
Uma policial, um gesto heroico e uma tragédia anunciada
Kelly Rodrigues atuava na Rede Catarina, programa de proteção à mulher em situação de vulnerabilidade.
Em serviço, ela parou sua viatura ao notar um homem aparentemente desmaiado na via pública: Gabriel